sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O homem como lobo do homem e sua extinção. Abolição do trabalho.



Em toda a história social do homem, ao mesmo tempo em que o homem é o predador do próprio homem, o homem (outro) é o parceiro que permite a produtividade e conseqüente alivio do trabalho (no sentido estrito da palavra, pois que no laboro o amor esta presente).

Mas vivemos dias singulares, o trabalho que defino como aquela necessidade dos seres agruparem-se para aliviar a carga do "dia a dia" foi abolido e é muito inocente aquele que não enxerga. O trabalho só fará sentido agora no sentido do laboro, pares que desejam um objetivo comum.  O que dizer se a classe que esta levando a melhor, tem capital, tem cultura e objetivos comuns de se perpetuar se conscientizasse que de fato o trabalho foi abolido e que a única alternativa, no momento, é a servidão??? Por que servidão? A outra "alternativa" é deixar ao  sabor do vento os miseráveis e sua fome!  Como TODA "ferramenta" foi extraída, a opção para este lúmpem é a morte a míngua (vide África).

Mas ainda não chegamos a este ponto, pois o capital ainda não está totalmente internacionalizado e ainda existem guerras pela hegemonia da burguesia (vide guerra fria 2.0). Logo a guerra ainda é uma alternativa para a hegemonia da classe burguesa, mesmo que para isso ainda seja necessário o "trabalho". Mas não há mais como compatibilizar este movimento por causa de um fator que até então não existia: o fator CLIMÁTICO, o meio ambiente!!!  O relógio foi disparado a partir da década de 80 quando o planeta começou a dar os primeiros sinais de insolvência!

Resumindo:
1- Trabalho no sentido social foi abolido, restou apenas o laboro, mas o laboro só tem sentido quando existe amor

2- A classe burguesa, para ver-se livre de vez do trabalho, precisa re-estabelecer o conceito de servidão. Sem a servidão, nos dias atuais, a alternativa é a morte por inanição!

3- O fator determinante para o re-estabelecimento da servidão é a hegemonia burguesa, mas ela ainda tem "concorrentes" e por isso a necessidade da guerra, e conseqüentemente a necessidade do trabalho (work, atividade que gera capital de uma maneira mecânica)

4- Mas agora o problema ambiental disparou o relógio para a revolução ultima sob o ponto de vista do capitalismo: capitalismo com servidão, a separação definitiva das classes.


Conclusão: as classes burguesas estão atuando  desesperadamente para acabar com suas diferenças pois são esta diferenças que não permitem a hegemonia (redundância) e a abolição ultima do trabalho.  

E, se a guerra não terminar com todos, o meio ambiente dará conta daquilo que os humanos não conseguiram ultrapassar: a extinção, pois o homem continua o lobo do homem.


PS: desculpem-me a falta de referencias, trata-se apenas de uma tese e espero desenvolve-la.

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